sábado, 29 de novembro de 2008

O que soa aos nossos ouvidos


Por Nívea Gentile 

Estamos ouvindo o quê hoje em dia?  O que toca nas rádios desce bem? Acho que essa geração não conheceu o melhor da nossa música e hoje é obrigada a engolir as porcarias que tocam por aí, e se sente satisfeita. Podemos observar a grande maioria de grupos de pop rock, pagode, e cia, sempre com a mesma melodia-“volta pra mim que eu te amo”, “Cedo ou tarde a gente vai se encontrar”, “você me traíu mas eu te perdôo”, e assim por diante. Dá medo e tristeza ao ouvir que a música brasileira está em plena decadência. 

Onde está os que cantam-“ Ideologia, eu quero uma pra viver”, “Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações”. Músicas que se sustentam por si, hoje são poucas. A mídia infelizmente tem que divulgar tudo o que se passa e depende de todos os artistas para sobreviver e pior recebe por isso. Não existe mais letras com descontentamento, uma certa revolta e verdade! 

A início percebo que falta nos artistas de hoje conhecimento prévio ao que acontece no Brasil e no mundo, em vários aspectos, a cultura em geral que hoje não faz parte da música, principalmente na política e somado a um baixo vocabulário, tudo que é lançado não tem novidade, Ainda mais, interesse de parte deles para fazer algo como - “Quem sabe ainda sou uma garotinha, esperando o ônibus da escola sozinha”. Trata-se da falta de questionamento por não se interessar, mas há também a relação artista-público. A música que é mostrada pelo artista o público ouve, e é aceita por ele. Como não há rejeição, vamos continuar com a falta de personalidade musicalmente. Afinal de contas, o público continua comprando os cd´s, indo aos shows e cantando as músicas como se fosse a melhor música do mundo. Acaba se tornando um ciclo vicioso, e, quase sem volta. Letras apelativas à sexualidade como o bonde do Tigrão e o funk em geral, referente ao mundo virtual, sobre orkut e msn são freqüentes pois é o que toca nas rádios. Sem falar naquele bando de garotos que juntos formam uma banda de pagode e que o vocalista tem necessariamente que ser “boa pinta” assim o sucesso rápido está mais garantido. E aquela dupla de garotos que juntos cantam música “sertaneja”, e são lançados só porque conseguiram uma música com a letra de fácil assimilação, assim a galera tem mais aceitação.  

Podemos acreditar ainda na salvação da música brasileira? Sim, pois há vários artistas que escrevem letras com valor agregado e não somente para preencher o espaço na melodia. Mas seria melhor se fizessem tanto sucesso como todos os outros que se dizem “artistas”. 

O questionamento continua referente ao futuro da música brasileira em geral, é só aguardar pra ver. Sem educação não vamos pra frente e é disso que o nosso pais precisa para melhorar em todos os aspectos, e culturalmente seria um desses aspectos. Enquanto isso, vamos continuar vendo algo que o público só precisa gostar e receber com carinho. Nada que gaste muito a mente do público, afinal de contas é para consumir e não para entender.







quarta-feira, 12 de novembro de 2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Marcas de 1968

Na semana de 28 a 30 de maio , ocorreu na faculdade Estácio de Sá – Belo Horizonte, Campus Prado, uma comemoração aos 40 anos do ano que revolucionou o país. 1968 deixou um legado para as gerações futuras. Um legado de igualdade, humanidade e perseverança de um mundo melhor para todos.

O primeiro dia tivemos a presença da ex-miltante Gilse Cosenza, que hoje atua no partido PC do B, veio abrilhantar o evento, e falar da atuação feminina na durante o regime militar.

O que nós, jovens do séc XXI, podemos sugar do exemplo deixado por tantos que lutaram nesta época? Para Rui Marcos, que forma agora em jornalismo, disse que ficou muito feliz que ainda no seio acadêmico, conseguiu participar deste ciclo de debate, principalmente para conhecer uma mulher que realmente marcou a década de 60. “Somos de uma geração que ainda nos permite conhecer essas preciosidades”, afirma.

Já Emanuela Prates, que cursa Marketing e está também no último período do curso, mesmo com a apresentação de monografia chegando, não quis perder o evento de ontem. “É muito importante este resgate desta década tão maravilhosa e marcante.”

O relato de Gilse Cosenza, emocionou a todos. Digo melhor a todas. Muitas estudantes se sentiram “na pele” da ex-militante. Foi o caso de Cristiane Lopes, que está no 6º período de jornalismo.”O olhar da Gilse não é só de uma ex-militante, e sim de uma mulher que superou barreiras como ser humano. O relato dela chega até doer”, lembra.

Enfim, realmente foi um sucesso a vinda de Gilse à faculdade para falar sobre sua experiência vivida. “Na verdade, esse evento devia ser realizado em um espaço onde todos os alunos de todos os cursos pudessem participar. Isso faz parte da vida de todos”. Disse Flávia Magalhães, que está no 1º período de eventos.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O MUNDO EMPRESARIAL GLOBALIZADO

Por Nívea Gentile

Se você não se imagina mais sem internet, como ficam então as empresas? Acredite se quiser, ainda há empresas no mercado que ainda não se comunicam com seus clientes através de uma página virtual. É o caso da Marinho Corretora de Seguros, o diretor-presidente da empresa, Sr. César Marinho, que iniciou suas operações no mercado segurador no ano de 1992 na cidade do Rio de Janeiro, em 1996 de abril inaugura sua primeira filial em Salvador na Bahia, em 2004 em Juiz deFora-MG e em janeiro de 2006 em Belo Horizonte com aquisição da Varella Corretora, empresa que fazia parte do Grupo Lael Varella. A necessidade surgiu devido ao crescimento da carteira de clientes espalhados por todo Brasil. Como a empresa ainda não tem um setor específico para tal finalidade, está buscando no mercado uma com a capacidade de elaborar o site. Como a página virtual ainda está em fase de gestação, para o Sr. Marinho sugestões são sempre bem vindas. "Mas site de corretora tem um padrão, mas estamos abertos sim principalmente com a participação de funcionarios e clientes, faremos uma pesquisa". Nem toda empresa tem como investir, mas para a corretora o custo é razoável, e o resultado vem com o tempo. Para o diretor, haverá o recurso de intranet, como o espaço para solicitação de cotação de seguros em geral, e uma área para sugestões e reclamações. E mais com matérias de utilidade pública, com o respectivo link. Uma empresa bem mais nova no mercado,a BM(Brazilian Mortgages)Sua Casa, especializada em crédito imobiliário que surgiu em 1999 na cidade de São Paulo, já possui uma página na internet desde março de 2007. O responsável pela área de marketing, o Sr. Cristiano Cunha, nos disse que a necessidade de criar um site foi de possuir um diferencial que hoje é copiado pelos bancos (concorrentes). Processo todo feito pela área de marketing da empresa. O valor investido não foi informado. A BM Sua Casa realizou a montagem do site sem aceitar opiniões dos clientes. O recurso de intranet ainda está em processo de gestação, e, as únicas mudanças no site até então foram as atualizações das taxas, pois pode-se fazer uma cotação de financiamento on-line (há interatividade). A cliente da BM Sua Casa Márcia da Glória, nos fala um pouco de seu contato com a empresa no seu campo virtual.

sábado, 5 de abril de 2008

Palestra Domingos Meireles


Domingos Meirelles veio a Belo Horizonte nesta última quinta feira, dia 03/04, para uma palestra com entrada franca na Academia Mineira de Letras.
Meirelles nunca imaginou em trabalhar na área, antes ele trabalhava com reformas de máquinas de escrever. Não é formado mas iniciou sua carreira na mídia impressa. Se destacando no jornal Última Hora, e nas revistas Realidade e Quatro Rodas. Fora os trabalhos feitos nos jornais Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo. É o tipo de repórter que corre atrás da sua matéria custe o que custar. A comprovação disso, é a duração que normalmente ele leva para concluí-las. A matéria sobre a Coluna Prestes, que logo após virou livro, chamado "As Noites das Grandes Fogueiras", durou mais de vinte anos para ser finalizada. Assim como, a investigação sobre o crime organizado no Paraguai.
Por ter um perfil investigativo mesclado com historiador, este jornalista já trabalhou em diversas e diferentes empresas jornalísticas, atuando hoje na Rede Globo de televisão. Este vasto currículo que demorou 35 anos para ser preenchido, Meirelles deve ao amor pela reportagem.
Além do livro sobre a Coluna Prestes, Meireles lançou um livro sobre a decada de 1930, que se chama 1930-Os órfãos da Revolução, que acompanha os tenentes da Coluna Prestes desde o exílio, em 1927, até seu retorno clandestino ao Brasil para deflagrar o movimento que depôs o presidente Washington Luís.
Com o conhecimento vasto, o conceituado jornalista diz que não ler é pior que a dengue. E o que não se compartilha, se perde.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Magdo Costa - O ínicio e o fim da caminhada....

No inicio era diversão, alegria e responsabilidades. Mas as responsabilidades aumentaram, e como.... É o que comenta Magdo Costa, estudante do 7º período de jornalismo, noite da Faculdade Estácio de Sá, Belo Horizonte – Campus Prado.

A escolha pelo jornalismo foi pela paixão. A caminhada na área iniciou como estagiário da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), há 1 ano e 6 meses atrás. Hoje, está contratado e exerce muito bem a função de assessor de imprensa, apesar de não ser formado ainda.

Como o final do curso está a caminho, vem também a tão temida responsabilidade da monografia. O que para uns parece fácil, para Magdo está sendo um problema, pois o mesmo não sabe o assunto a ser tratado. A única certeza é que será relacionado ao rádio. Passando o ano pesquisando sobre o assunto específico e ao final, apresentar o que foi pesquisado durante um ano inteiro.

E depois? Magdo não pensa em parar, e sim fazer uma pós-graduação em jornalismo empresarial ou ambiental. Força e vontade de vencer sempre ao seu lado.

Extrovertido e entusiasmado, o estudante quer vencer essa etapa da graduação com louvor, e comenta que o curso todo será dedicado aos pais, que vindo de uma família de 4 irmãos, é o único ainda a graduar.

Focado e com muita determinação é o que não falta para ele, que assim, poderá amanhã se destacar no futuro do jornalismo no Brasil!!

Veja mais.....

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Poder de Fidel





Chegando ao poder com 33 anos, Fidel Castro nasceu em 13 de agosto de 1926. Durante seus anos como aluno, sempre foi ativista político. Com diploma em 1950, ele criou um direito privado e aderiu à prática reformista cubano Grupo do Partido Popular. Castro desafiou primeiro o regime de Fulgêncio Batista em tribunal, mas, em 1953 organizou um rebelião que foi vencida. Castro foi preso, julgado e colocar na prisão até 1955. Ele passou próximo ao México para organizar uma nova força, que se tornou conhecido como o Movimento 26 de Julho. Em 1956 o grupo lançou o seu ataque, novamente reunidos uma sangrenta derrota. Castro e seus seguidores começaram uma guerrilha contra os corruptos e por agora muito impopular o regime de Batista. Eles rapidamente construíram um grande seguimento, também graças a uma eficaz propaganda da campanha. Em 1 º de janeiro de 1959, Castro triunfalmente tomou o poder.

Raul Castro, irmão de Fidel o apresentou a Che Guevara que, do mesmo modo, tornou-se amigo instantaneamente. Tiveram a famosa conversa de uma noite inteira onde debateram sobre política mundial e, ao final, estava acertada a participação de Che no grupo revolucionário que tentaria tomar o poder em Cuba. Camilo Cienfuegos também foi importante na revolução e na vida de Fidel.

Os EUA não tinham interesse em manter nehum contato com Cuba porque Fidel, se aliou aos Soviéticos durante a guerra fria. Diante disso, os EUA cortaram relações com o país.

Há 46 anos no poder, o que será Cuba sem o poder de Fidel? As percpectivas são de uma possível maleabilidade das portas politicas do país, caracterizando de certa forma um declínio do ideal comunista/socialista. Acredito que o país ficará sem referncial.